- Jackie Gleason (26 de Fevereiro de 1916 – 24 de Junho de 1987) - A melhor orquestra popular do mundo, imaginada e criada por um ator, comediante, performer, músico e gênio apaixonado por música orquestral. Gleason construiu o seu teatro e auditório nos Estados Unidos acusticamente concebido para receber orquestras e solistas. Gleason é considerado o "pai do lounge", mas é muito mais do que isso; um autodidata que contratava grandes arranjadores, exímios professores de seus instrumentos e o maior trumpetista vivo na época: Bobby Hackett.
- O currículo de Gleason exposto no Wikipedia brasileiro deve ter sido escrito por um idiota. Ao invés de repassar informações corretas, o neófito (moralista, antes de mais nada) descreve o ser humano atípico Gleason como "um grande bebedor, um grande gastador e um sujeito grande com seus mais de 100 kilos. Se transformou durante os anos 50 e 60 em um dos mais populares e bem pagos astros da TV americana. No cinema ele não teve o mesmo sucesso e sempre desempenhou papéis secundários, mas chegou a ser indicado para o Oscar de melhor ator coadjuvante pelo papel em "Desafio à corrupção", em 1961." Com o perdão da palavra: VÁ FANCULLO! Por tudo que fez, realizou, concretizou e seu talento descomunal, Jackie Gleason só pode ser comparado a outro gênio do século (que, claro, também atraia a ira dos ressentidos e sem talento) chamado Orson Welles. A diferença é que o "grande bebedor e gastador" deixou como legado para os americanos um dos melhores espaços acústicos do planeta.
- Milt Jackson (1923-1999) apelidado “Bags”, é indubitavelmente o principal vibrafonista do jazz pós-swing, e talvez o maior de todo o jazz. Nascido em Detroit, em 1923, começou tocando violão e piano, antes de se decidir pelo vibrafone na adolescência. Em 1945, fazendo parte de um grupo de Detroit, encontrou-se com Dizzy Gillespie pela primeira vez. Depois foi chamado por Dizzy para seu sexteto em New York, e também para a sua big band. Ou seja, Bags esteve presente na cena bebop desde seus primórdios, e foi o primeiro vibrafonista a dominar o novo estilo. O nome de Bags está indissoluvelmente ligado a essa verdadeira instituição do jazz que se chama Modern Jazz Quartet. Participou do grupo desde a sua origem, em 1952, quando a formação ainda não era a definitiva. Bags era o elemento de impacto, o homem de ponta do MJQ. Como diz Bruno Schiozzi, “ele cresceu entre as tórridas sintaxes do bebop, homem de jam sessions por natureza e vocação”. Em comparação com o som de seus parceiros, o fraseado ágil e incisivo de Bags poderia parecer inadequado para o austero conjunto. Mas só aparentemente. Na realidade, completava maravilhosamente o som geral do grupo. O enfant terrible Jackson era o parceiro perfeito para o enfant gâté Lewis. O contexto sonoro proporcionado por John Lewis, Percy Heath e Connie Kay, permite, ainda, apreciar quão elegante e equilibrada é, na realidade, a música de Milt Jackson. Além das gravações com o MJQ, Jackson realizou também várias gravações sob seu próprio nome." - EXTRAIDO DAQUI
Milt Jackson - The Jazz Skyline 56 Milt Jackson - Vibraphone Lucky Thompson - Tenor Sax Hank Jones - Piano Wendell Marshall - Bass Kenny Clarke - Drums
1. Lover (Hart) 2. Can't help lovin' dat man (Hammerstein) 3. The lady is a tramp (Hart) 4. Angel face (Adderley) 5. Sometimes I'm happy (Caesar) 6. What's new? (Burke)
Milt Jackson - vibraphone, background vocals Nicholas Payton - trumpet Jesse Davis - alto sax Joshua Redman - tenor sax Benny Green - piano Christian McBride - bass Kenny Washington - drums
1 - Bop Ag'in (Jimmy Heath) 2 - The Masquerade Is Over (Herbert Magidson) 3 - They Can't Take That Away from Me (George Gershwin) 4 - Brother "K" (John Gillespie) 5 - A Bell for Bags (Cedar Walton) 6 - It Only Happens Once (Frankie Laine) 7 - In the Woodhouse (Milt Jackson) 8 - Soulmates (Mike LeDonne)
Milt Jackson - vibes Freddie Hubbard - trumpet, flugelhorn Herbie Hancock - piano Jay Berliner - guitar Ron Carter - bass Billy Cobham - drums Ralph MacDonald - percussion plus reeds & strings
1. For Someone I Love (M. Jackson) - 10:20 2. What Are You Doing The Rest Of Your Life? (M. Legrand, A. & M. Bergman) - 7:06 3. People Make The World Go Round (T. Bell, L. Creed) - 8:28 4. Sunflower (F. Hubbard) - 10:01 5. SKJ (M. Jackson) - 6:47
Milt Jackson & Ray Brown Big Band - Memphis Jackson
1. Uh-Huh 2. One Mint Julep (One Way) 3. Oh Happy Day 4. Memphis Junction 5. Queen Mother Stomp 6. Braddock Breakdown 7. A Sound For Sore Ears 8. Enchanted Lady 9. One Mint Julep (The Other Way) 10. Picking Up The Vibrations
- Pianista, organista, arranjador, diretor musical e compositor, Dick Hyman se destacou na história da música moderna por experimentar todos os avanços tecnológicos disponíveis para a criação sonora e timbrística. Sua ausência de preconceitos e sua impressionante versatilidade resultaram numa vasta produção de mais de 100 álbuns próprios ou à serviço de outros grandes músicos. Foi, por exemplo, dos poucos a levar à sério as possibilidades do Moog. - A seleção abaixo oferece uma pequena amostragem de Hyman, como exímio pianista, como virtuose do orgão (preste atenção com o som que ele criou para a introdução do tema de "O Terceiro Homem") e suas experiências únicas com o moog. De lambugem, um "olhar" sobre a música brasileira.
Dick Hyman & Niels-Henning Ørsted Pedersen - Elegies, Mostly (1995)
01 I Cover the Waterfront (Green) 8:54 02 You Must Believe in Spring (Legrande) 6:19 03 Waltz in C# Minor (Chopin) 6:22 04 Summertime (Gershwin) 7:02 05 Take, O Take Those Lips Away (Shakespeare, Hyman) 4:26 06 Love Me or Leave Me (Donaldson) 8:53 07 Some Other Time (Bernstein) 5:52 08 This Is All I Ask of You (Webber) 5:25 09 My Man'S Gone Now (Gershwin) 5:39 10 We're in the Money (Warren) 3:43
LADO A The Liquidator The 3rd Man Theme & "Danger" Theme The Man from O.R.G.A.N. Theme for "Honey West" Theme from "I Spy" A Man Alone LADO B Thunderball Mister Kiss Kiss Bang Bang The Man from U.N.C.L.E. The Cat Theme from "The Spy Who Came in From The Cold" Agent Double-O-Soul
Dick Hyman - The Electric Eclectics of Dick Hyman (1969)
01 - Topless Dancers Of Corfu 02 - The Legend Of Johnny Pot 03 - The Moog And Me 04 - Tap Dance In The Memory Banks 05 - Four Duets In Odd Meter 06 - The Minotaur 07 - Total Bells And Tony 08 - Improvisation In Fourths 09 - Evening Thoughts 10 - Give It Up Or Turn It Loose 11 - Kolumbo 12 - Time Is Tight
Paulino e seu Conjunto Coloquei uma raridade absoluta na minha conta do 4shared, uns cabras piauienses que gravaram um disco excelente de forró em 1975 na legendária gravadora pernambucana Rozenbilt. Passei para o digital, a primeira faixa está com um defeito que não deu pra recuperar. ÍTALO MARCUS http://www.4shared.com/file/213672254/b0bf8121/Paulino_e_seu_conjunto_-_forr_.html
Marconi Notaro - - No Sub Reino Dos Metazoários (1973) Outra raridade gravada pela mesma gravadora, que há uns 10 anos atrás valia uma nota preta no mercado dos vinis: Marconi Notaro. Um forró (destrambelhado) e muitas doses de lisergia nordestina setenta. ÍTALO MARCUS http://www.4shared.com/file/211856492/a9d3a3c4/marconi_notaro.html
Gerson Filho – Xodó de Sanfoneiro (1960) “Gerson Filho, pode-se dizer com segurança, foi o homem que deu personalidade ao fole de oito baixos, fazendo com que ele hoje receba a consideração só dispensada aos grandes e tradicionais instrumentos solistas; Já que não é apenas uma harmonica para o deleite particular de um ou uma adolescente no recesso do lar; tampouco uma das atrações de uma feira livre do interior. Essa popularização da sanfona de oito baixos se deve, principalmente, aos discos fonográficos, e a Gerson Filho.” http://rapidshare.com/files/334984675/Gerson_Filho_-_1960_-_Xod___de_sanfoneiro__Forr___em_vinil_.rar
- " Inicialmente convém observarmos que o grande mestre nordestino Luiz Gonzaga, é o criador do forró. No qual dentro desse gêneros incluem-se vários ritmos, dentre eles: o baião (onde tudo começou), o xote, o xaxado (inspirado no cangaço de Lampião), o próprio ritmo forró, marchinhas matutas (são as quadrilhas). Ou seja, ritmos que têm base própria de condução musical. Invenções do grande “Lua” que, através da sanfona, juntou a zabumba e o triângulo, conquistou o Brasil e ganhou o mundo. E o “pé-de-serra”, onde entra nisso? No tempo de seu Januário (pai de Gonzaga) fazia-se muitas festas na região do Araripe, que é uma região serrana, montanhosa. E os locais onde se faziam tais eventos eram, justamente, no início das subidas dessas serras, eram os chamados “pés-de-serras”. Daí a expressão “forró no pé da serra”, que hoje chamam “forró pé-de-serra”. Mas, na verdade, era o gênero forró que era tocado em um pé-de-serra." - EXTRAÍDO DAQUI - Foram mais de 50 discos de forrós ouvidos - com atenção e interesse - por um fanático por grandes orquestras em busca do néctar do gênero. Segue abaixo o trigo encontrado em meio ao joio. Pode (e deve) ser que não faça muito sucesso entre a confraria do forró, mas é o que - musicalmente falando - mais me entusiasmou. Destaque para Arlindo dos 8 Baixos, um virtuoso absoluto do instrumento.
Flip Phillips - A Real Swinger - O que dizer de um disco que reune o sax mais cristalino e sensual da história e a inventividade de Dick Hayman? Esqueça as firulas da curta (e dispensável) introdução de "Poor Butterfly" e mergulhe de cabeça na performance imperial de Phillips. Biscoito finíssimo para ouvidos apurados! Flip Phillips - clarinet (bass), sax (tenor)
Howard Alden - guitar
Wayne Wright - guitar
Dick Hyman - piano
Butch Miles - drums
Jack Lesberg - bass http://www.megaupload.com/?d=MKDF2FI0
Public Enemy - Fight The Power: Greatest Hits Live! (2007) - O Public Enemy dispensa apresentação. Dinamite puro! http://www.mediafire.com/?moghldm5tkn
Diamanda Galás "Galás é uma das artistas mais controvertidas dos Estados Unidos. Ativista de grupos de combate à Aids, tatuou na mão esquerda os dizeres "We Are All HIV+" (Somos Todos HIV+) desde que seu irmão morreu, vítima da doença, em 1986. Durante uma manifestação do ACT UP (grupo gay de militância) na St. Patrick's Cathedral, em Nova York, em 1989, Galás foi presa por "distúrbio da ordem pública" e em 1990, após uma apresentação no "Festival delle Colline", na Toscana, o governo italiano a denunciou por "blasfêmia contra a Igreja Católica Romana". "Satã mora mesmo nos EUA", ironiza a cantora, "agora mais do que nunca". Para botar mais lenha na fogueira, em 92, a revista norte-americana "Vanity Fair" publicou uma foto sua, feita por Annie Leibowitz, da cantora nua, pendurada a uma cruz em meio a chamas. Essa mesma fúria e inconformismo que Galás expressa em sua vida de militante foram transpostos para a música." UOL MÚSICA Diamanda Galás - Malediction and Prayer http://rapidshare.com/files/128495507/Diamanda_Galas_-_Malediction_and_prayer_PT2__by_www.baratomusical.blogspot.com_.zip Diamanda Galás - Diamanda Galás http://www.4shared.com/file/210138395/dc1ff80d/Diamanda_Galas.html
Rockbitch - Motor Driven Bimbo "Elas começaram como uma comunidade pós-feminista, lésbica ou bissexual para promover a liberdade e desenvolver a sexualidade pagã. Estes conceitos já não são fáceis de serem alcançados praticamente, mas para tornar tudo isso mais louco ainda, elas resolveram fundar uma banda já que muitas delas eram instrumentistas. Pronto. Este é o conceito da formação do Rockbitch, uma banda que faz um som pesado, rock metal e industrial, tentando e conseguindo ampliar de longe o ideal da polonesa da banda Cynthia Witthoft. Seus shows são um espetáculo à parte já que procuram não impor limites entre palco e platéia, se apresentam com os seios à mostra, todas são adeptas do amor livre, total e protagonizam cenas de sexo explícito entre elas ou com seu público. Se você quiser pensar que é só putaria ou sensacionalismo, está menosprezando a capacidade intelectual das garotas. O Rockbitch possui uma agenda política e social onde o comportamento sexual extremista é simplesmente uma manifestação verdadeira desse sistema de opinião. O grupo acredita na liberação sexual e vive numa comunidade maternal e pagã, numa utopia feminista.Se você pensar também que então todos estes conceitos, idéias e experimentações transformam o Rockbitch numa banda conceitual sem muita música, prepare-se para, mais uma vez, errar totalmente. Todas as garotas são muito talentosas, as músicas são bem escritas, executadas e arranjadas. O Rockbitch é, principalmente, Amanda ou Bitch (baixista, principal compositora e líder da comunidade), Julie (a principal e insana vocalista), Luci (performer de palco e diva), Nikki (tecladista e ninfomaníaca), Jô (baterista e lésbica depredadora) e Babe (guitarrista e principal teórica).“Motor Driven Bimbo” é o CD do Rockbitch que também pode ser comprado juntamente com uma fita de vídeo com shows da banda que só é encontrada em porno-shops da Europa. Os destaques do CD são: “Snafu”, faixa que abre o CD e todos shows da banda, é uma canção de energização feminina e, em sua letra, ridiculariza o comportamento masculino que quer controlar a mulher e sua sexualidade; “The Church” onde as meninas se vingam de todo efeito negativo que a igreja cristã teve na sexualidade da mulher ocidental em um rock totalmente metal e “Baby”, uma poderosa canção de amor que toca homens e mulheres onde a vocalista Julie lembra Janis Joplin.“Nympho” é totalmente heavy-metal e o Rockbitch proclama: “Não somos ninfomaníacas. Somos muito mais que isso!”. Em “Tell Me”, elas incorporam as mitológicas Harpias que eram divindades aladas, carniceiras e de seios nus. É a vingança do Rockbitch à supressão da sexualidade feminina e elas berram “fuck you we're going to fuck anyway”. É uma canção lenta e poderosa. O CD termina com “Diva”, uma canção com um arranjo de orquestra maravilhoso que elas ironizam dizendo poder estar num CD de K.D. Lang e descreve uma garota contando a seu pai que é lésbica. Com esta canção, elas nos deixam num lugar morno, seguro e tesudo.As 13 faixas de “Motor Driven Bimbo”, embora sejam radicais em suas letras e em seu som pesado, são totalmente acessíveis e um contraponto interessante às canções mornas e romanticamente piegas que cercam a comunidade lésbica.Atitude e polêmica: uma virada de mesa para começarmos a misturar ingredientes mais picantes a nossa receita. LÁGRIMA PSICODÉLICA"Nós acreditamos na liberação através da liberdade sexual. Nós vivemos em uma sociedade onde Hollywood pode mostrar imagens de violência, mas os atos sexuais explícitos são censurados ou proibidos. Este é seu mundo e nós tentamos mudá-lo com a música e a expressão sexual.” Este é o manifesto do Rockbitch. http://www.badongo.com/pt/file/10627063
Lydia Lunch - Big Sexy Noise Lydia Lunch é a matrona do "Cinema de Transgressão". Antecedeu o grupo (ou comunidade) Rockbitch em alguns anos em suas apresentações públicas carregadas de combustão sexual, hardcore, provocação e ideário libertário. http://www.4shared.com/file/210176075/5585ba29/Lydia_Lunch_-_Big_Sexy_Noise__.html
Mario Gennari Filho - Ritmos Dançantes - Mario Gennari Filho (1929/1989) é tema do curta-metragem (na verdade é um depoimento filmado com alguns "voos livres" em cima das músicas do saudoso acordionista) de "O M da Minha Mão", que realizei com o auxílio de Jairo Ferreira, nunca exibido nas salas de cinema mas incluido no DVD de "Lilian M., Relatório Confidencial", lançamento LUME/HECO Produções. Os destaques do disco são justamente as composições do próprio Mario: "Velho Romance" (que fez parte da trilha sonora de "Dois Córregos"), o clássico "Baião Caçula" e a deliciosa "Garota" (que se eu tivesse conhecido antes, também teria usado em algum filme). http://rapidshare.com/files/337841866/mario_gennari_filho.zip
Rogério Duprat - Brasil com "S" (1974) - O disco nacionalista, dramático e bombástico que Duprat parece ter feito para exorcizar a desconfiança dos militares, após ter atuado com os tropicalistas. Um disco raro, irônico e melancólico. http://rapidshare.com/files/310299665/rogerioduprat.zip